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domingo, 29 de maio de 2011

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“Navegando por videos e outras mídias”

Ao acessar o site http://portaldoprofessor.mec.gov.br, no link Softwares Educacionais, optei por escolher trabalhos relacionados à disciplina de Língua Portuguesa, por ser essa minha área de atuação.
Escolhi os recursos:

1. Video – “Construção coletiva de uma história (Viagens de Leitura)”, disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=50484. Esse video faz parte do episódio do programa Viagens de leitura, da TV Brasil, o mesmo trata do processo de criação de uma história.
Apresenta a importância da coletividade na produção textual, através de um paralelo entre a literatura e os esportes coletivos. O video é muito enriquecedor, trabalha conjuntamente leitura, produção textual, imagens, reestruturação de texto e a importância do trabalho em grupo. Propondo uma atividade simples, mas muito criativa.
Considero este video muito apropriado para ilustrar "o como" trabalhar com produção, correção e leitura textual de maneira significativa e colaborativa. Este, também, é muito interessante, pois vem reforçar que o trabalho em equipe é essencial e eficaz, para a construção da aprendizagem significativa, onde o mestre deve, também, trabalhar com pesquisas a qual propõe um ensino de questionamentos do construir e reconstruir.

2. Áudio – “Série formação do leitor: parte 1 [Categorias Literárias], disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=9971. Achei este recurso uma ótima ferramenta para a educação, pois usa uma linguagem simples para demonstrar o processo que é utilizado para a assimilação de um texto.
A apresentação da aula, mostra de forma simples e concisa a importância da leitura, e da intertextualidade, tema aparentemente tão complexo, mas apresentado no áudio de forma fácil, pois expõe na prática o que seria essa intertextualidade. E, ainda, explora vários elementos da Língua Portuguesa com o uso da história de Ruth Rocha, A primavera da Lagarta que trata da formação do leitor.
3. Animação/simulação – “Game da reforma ortográfica”, disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=22048, este é um jogo interativo que traz, em suas perguntas, conteúdos que abordam as regras do acordo ortográfico da Língua portuguesa, e, é um ótimo recurso para aprendermos a reforma ortográfica de forma lúdica.
Depois de navegar nos links sugeridos para essa atividade, percebi o quanto este curso – cem horas, nos ajudou, enquanto ferramenta de trabalho, dando-nos várias oportunidades de desafios que nos leva a um crescimento pessoal e intelectual.


domingo, 15 de maio de 2011

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Projetos de trabalho em sala de aula com a integração de tecnologias ao currículo

1. Autoras:
Ø  Célia Sousa Carneiro
Ø  Gilvana Holanda da Silva
Ø  Maria Jandaira da Silva Pereira


2. Estrutura curricular:

2.1 Modalidade/Nível de ensino:
Ø  Ensino Fundamental final – 7º Ano C


2.2 Componentes curriculares:
Ø  Língua Portuguesa;
Ø  Língua Inglesa;
Ø  Artes.


3. Tema: Brincando e aprendendo com histórias em quadrinho.


4. Dados da aula:

4.1 O que o aluno poderá aprender com esta aula:
Ø  Usar os recursos tecnológicos nas disciplinas: Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Artes, adquirindo um ensino aprendizagem de leitura e escrita de forma lúdica e dinâmica;
Ø  Utilizar ferramentas do site que são comuns a outros solfwares, tais como: arrastar, selecionar, trazer uma imagem para frente ou para traz, alterar tamanho da figura, baixar imagem de arquivo, digitar texto...;
Ø  Desenvolver habilidades de produção textual e de pesquisa junto com colegas, atribuindo sentido às palavras em um processo de interação entre os sujeitos;
Ø  Composição do gênero histórias em quadrinho;
Ø  Interpretar narrativas em quadrinhos;
Ø  Utilizar diferentes recursos gráficos e visuais para a composição de uma narrativa em quadrinhos;
Ø  Compreender as diferenças entre Cartum, Charge e histórias em quadrinho;
Ø  Ler e escrever histórias em quadrinho com suportes audiovisuais e estratégias de leitura diversificadas;
Ø  Aprender a elaborar uma história em quadrinho virtual;
Ø  Descobrir os meios de utilização de software, permitindo o desenvolvimento da criatividade;
Ø  Realizar leitura on-line de textos relacionados ao tema com uso de software.


4.2 Duração das atividades:
Ø  07 aulas de 1h30min cada.


4.3 Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
Ø  Como utilizar os softwares;
Ø  História, estrutura e definição do gênero de uma história em quadrinho;
Ø  Distinção e modelo dos vários tipos de balões, como: da fala, do pensamento, do grito e de outras linguagens;
Ø  Os objetivos de uma história em quadrinho em um processo de interação entre os sujeitos;
Ø  Utilização da internet como meio de comunicação e de divulgação.

5. Estratégias e recursos da aula:

Ø  1ª Aula:
Após aula expositiva, sobre o gênero em estudo, colocar os alunos em círculo e entregar uma pergunta a cada participante sobre a história e a estrutura das HQs.
Os jogadores deverão procurar a resposta em algum lugar estratégico da sala. Na sequência, um líder dá continuidade ao jogo fazendo sua pergunta ao participante mais próximo que deverá respondê-la e fazer outra pergunta ao participante seguinte e assim seguir até que todos participem. Caso alguém não saiba a resposta o jogador que fez a pergunta apresenta a resposta correta para que a turma tome conhecimento. A atividade seguirá até que todas as perguntas e respostas sejam socializadas.
Pedir aos alunos que tragam, de suas casas, gibis.



Ø  2ª Aula: 
A professora solicitará a alguns alunos que leiam, em voz alta, uma pequena história de um dos gibis para que seja caracterizada a linguagem utilizada nos mesmos.
Solicitar aos alunos que façam uma pesquisa, no laboratório de informática, sobre as histórias em quadrinho mais lidas por alunos. Os alunos deverão ler pelo menos uma destas.
Retornar para sala de aula e solicitar a alguns alunos que relatem, resumidamente, o que leram em cada história.

Ø  3ª Aula:
O professor levará para a classe um livro, um jornal e um folheto e pedirá aos alunos que levantem as características que os gibis apresentam em comum e no que diferem dos demais gêneros textuais apresentados.


Ø  4ª Aula:
Mergulho na narrativa: montagem de esquema, em duplas, apresentando os momentos e elementos dos quadrinhos em estudo, através das histórias, gibis, que cada aluno trouxe para sala de aula.

Ø  5ª Aula:
Retornar ao laboratório de informática, com os alunos, para pesquisar sites e videos que abordem a temática em estudo. Em seguida montar um painel com uma diversidade de gêneros textuais que reportem a temática em análise: notícias, charges, reportagens, artigos, tiras, cartuns, piadas, contos, fábulas e outros.
Disponibilizar revistas e jornais aos alunos.

Ø  6ª aula:
Elaboração de um gibi virtual – cada dupla, formada na quarta aula, com base nas pesquisas realizadas e nas leituras dos textos feita dentro e fora da sala de aula, deverão desenhar imagens no Paint ou colar nesse programa imagens copiadas de algum site da internet, para ilustração de suas histórias.
Os alunos deverão usar o software de apresentação Power Point para montar cada quadro, sequência de seu trabalho.
A capa do gibi virtual deverá ser produzida, também, no Power Point utilizando o WordArt como ferramenta para essa construção. Nesse momento, os alunos deverão usar a criatividade e acrescentar pano de fundo, ilustrações e animações.
No momento da escrita das legendas serão utilizadas as caixinhas de texto que se localizam na barra de ferramentas (desenho) e na criação dos balões serão usados os recursos da autoformas (barra de desenhos).

Ø  7ª Aula:
Revisão e reescrita das HQs produzidas.
Postar, o resultado desta atividade, no blog da escola, no blog das cursistas e em outros meios de divulgação.

6. Recursos complementares:
Ø  Histórias em quadrinhos variadas;
Ø  Computadores com acesso a internet;
Ø  Data show;
Ø  Jornais e revistas;
Ø  Programa de criação de desenho digital (Paint);
Ø  Programa de apresentação (Power Point);
Ø  DVD com TV;
Ø  Câmera digital;
Ø  Aparelho de som e Xerox.


7. Avaliação:
A Avaliação será contínua durante todo o processo de produção do trabalho com as histórias em quadrinhos, observando:
Ø  A atuação dos alunos nas pesquisas e nas atividades de leitura propostas;
Ø  A participação e Interação dos alunos nas produções textuais realizadas;
Ø  A desenvoltura dos alunos na utilização dos recursos linguísticos e tecnológicos, bem como a temática solicitada na produção das HQs.


8. Referências bibliográficas e Webliografia


www.youtube.com/watch?v=J2_NCChLCaY

domingo, 8 de maio de 2011

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“Percurso de aprendizagem”

O uso das TIC nos propõe/provoca enormes desafios e nos apresenta novas formas e metodologias no processo de aprendizagem. Ela nos “obriga” a reorganizarmos os nossos esquemas de trabalho, principalmente, porque você tem que pensar/refletir. Não dá para você ficar colocando metas fora da realidade e adiando soluções sejam elas quais forem. Tudo é muito dinâmico e prático.
 Participar dessa formação me proporcionou novos conhecimentos, pois esta facilitou minhas ações profissionais e cotidianas. A metodologia aplicada foi totalmente inovadora, pois foi na prática, através da minha participação efetiva no desenvolvimento e execução das atividades propostas, no contato com os colegas e com a orientação feita pela “orientadora” da formação, com a análise de textos e na elaboração conjunta de ações que construí e ampliei meus conhecimentos. Tudo isso está sendo convertido em ações que estão facilitando minha vida profissional e me fazendo ver que partilhar conhecimentos, participar de comunidades colaborativas e utilizar as tecnologias é muito eficaz para nosso enriquecimento profissional.
Além de “aprender a aprender fazendo” toda a “formação” foi inovadora para mim, pois está ligada às trocas de experiências entre escolas é importantíssimo, uma vez que a troca e o compartilhamento de experiências que cada cursista fez foi inovador e instigante.
As redes afetivas criadas nos encontros presenciais aos poucos se tornaram redes de aprendizado colaborativo nos ambientes do curso, esta dinâmica de aprendizagem foi “a maior novidade”. Observar, interagir, contribuir com processo colaborativo de aprendizagem e aprender com esta prática está sendo muito gratificante.
Os módulos presenciais, também, foram muito importantes pelo fato de viabilizarem ações de formação que possam favorecer o início de um processo de construção das relações baseadas no respeito mútuo, no afeto, no diálogo e no companheirismo, uma vez que o processo de aprender e ensinar com o outro ganham uma nova dimensão que se reflete no aperfeiçoamento individual e coletivo.


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“Conceito de currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo”

Após leitura de vários artigos e textos que falam sobre o uso das TICs em sala de aula, percebi uma preocupação dos especialistas para que não haja uma desarticulação do currículo e que a maioria deles acredita que da soma da tecnologia e do currículo nascem oportunidades de ensino.
O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e que propõe um plano de ação adequado para se conseguir determinado objetivo proposto.
Através do currículo podemos selecionar aquilo que é possível ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o quê, como e quando ensinar, e como e quando avaliar e é definido pelo conjunto de saberes produzidos na escola.
O currículo é determinado pelo contexto e nele adquire diferentes sentidos conforme seus diversos protagonistas.
No texto (Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo) das pesquisadoras Maria Elizabeth Bianconcini e Maria Elisabette Brisola, percebe-se que há uma preocupação em integrar tecnologia e desenvolvimento curricular, pois, segundo elas, ainda há uma desarticulação entre si, motivo esse que dificulta o enfoque globalizante na análise de desafios e problemas. Ainda assim, não dar para negar as potencialidades do uso educativo com tecnologias, e que este uso traz muitas contribuições significativas à aprendizagem quando acontecem integrados a um projeto curricular. E que neste, deva estar claro sua intencionalidade pedagógica voltada para o desenvolvimento da capacidade de pensar e de aprender com essas tecnologias.
Ainda, segundo as autoras citadas só devemos levar a “tecnologia” para a sala de aula se esta estiver a serviço dos conteúdos. Ou seja, as tecnologias podem trazer contribuições significativas ao desenvolvimento do currículo se houver clareza da intencionalidade pedagógica.
O computador como mediador da aprendizagem é de fundamental importância para os alunos, porque além de ser uma nova forma de aprendizagem dá ao aluno certa autonomia e deverá ser utilizado para auxiliar na mudança do ensino, entrando nas escolas para alimentar o processo de ensino aprendizagem, porém, para que se tenha um ensino aprendizagem com sucesso é necessário que os professores tenham habilidades para tal, sabendo, também, utilizar sua metodologia de acordo com os recursos adequados.
Quanto ao desenvolvimento de projetos é importante partir de uma perspectiva construtivista, criando projetos onde o computador deve ser usado como um instrumento de aprendizagem e que o alunado possa participar do processo de construção de conhecimentos de forma ativa, interagindo com este instrumento.
Para a realização de ações pedagógicas significativas utilizando o computador como recurso é preciso que se invista na formação de professores, uma vez que a tecnologia aliada à educação torna-se um fator fundamental para o processo de aprendizagem.


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“Possibilidades de contribuições das tecnologias”

A contribuição das novas tecnologias na educação é cada vez mais acentuada, principalmente, a presença dos computadores e das redes digitais no cotidiano escolar.
Com a chegada da internet novas possibilidades de comunicação são colocadas a frente da sociedade e juntamente com ela novos desafios e certezas de um processo de aprendizagem.
A internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, de intercâmbios pessoais, tanto para quem está perto quanto para quem está longe. Estamos lidando com uma nova cultura, a cultura virtual e digital, estamos vivendo o impacto das comunidades virtuais, também chamado de ciberespaço. Na educação é uma nova ferramenta que vem auxiliar o professor no processo ensino aprendizagem.
Inúmeras são as possibilidades de contribuições das novas tecnologias para a sala de aula, pois, usando ferramentas tecnológicas pode-se ampliar a leitura de mundo e com isso transformar a realidade de sala de aula. Com isso, dificilmente a prática pedagógica do professor, que buscou atualização quanto ao uso das tecnologias, permenecerá a mesma.
Uma das características que muito contribui para o incentivo do aluno, principalmente, na produção de texto é que diante de uma tela o texto flui mais naturalmente. Talvez porque o que lhe prende a atenção é o fato de estar fazendo em um computador. Outra característica importante está ligada ao fato de colocar tudo e todos interligados mesmo que distanciados geograficamente. A humanidade tornou-se uma "aldeia global" de "comprometimento virtual". Armazenar um infindável número de dados, acessar outra quantidade incontável de informações, são características valiosas que vieram com as tecnologias digitais.
Facilitar o armazenamento de conteúdos propicia melhor visualização da matéria e com isso melhor entendimento dos alunos, despertando maior interesse pelas aulas e, consequentemente, melhorando o aprendizado. Observa-se através das chamadas novas tecnologias o despertar dos alunos, estes demonstram maior interesse pelo novo, pela pesquisa digital. Portanto, esta proporciona ao educando a busca pelo aprendizado.


domingo, 1 de maio de 2011

O Conto e a Música

Planejar é Preciso

O conto e a música
Temática: Leitura e análise do conto “Grande Edgar” de Luis Fernando Veríssimo e da música “Maior Abandonado”, de Cazuza e Frejat.

Objetivo geral:
Aperfeiçoar as competências em leitura e escrita dos alunos, buscando oferecer situações que possam despertar nos alunos o prazer e o interesse pela leitura, bem como ampliar as suas habilidades e competências, a fim de que se tornem leitores autônomos.

Objetivos específicos:
Ø      Expressar ideias e opiniões de forma oral e escrita para aprimorar a capacidade comunicativa;
Ø      Compreender e interpretar o texto e a música trabalhada;
Ø      Identificar o gênero conto;
Ø      Comparar as duas formas de abandono/distanciamento as quais o texto e a música se referem;
Ø      Possibilitar espaço de socialização.

Justificativa:
            Esta atividade surgiu como proposta de aplicação dos estudos feitos no curso “Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC/2011” e conta com o objetivo de desenvolver algo diferenciado, com relação ao estudo do conto e da música, daquilo que costumamos observar na prática utilizada na maioria das escolas.
Escolhemos o gênero conto por ser um tipo de texto geralmente mais curto e de rápida leitura. Além disso, bons contos costumam prender o leitor logo no primeiro parágrafo, coisa extremamente importante para alunos do ensino fundamental que costumam ter uma imagem negativa da leitura como sendo “chata”.
O próximo passo é analisar que temas podem ser abordados a partir desse texto. Na nossa interpretação, vieram à tona assuntos como: “como nos distanciamos de pessoas importantes ao longo da vida”, “como nos tornamos ‘apenas mais um’ aos olhos da sociedade”, “como nós mesmos não nos damos à devida importância”, etc.
Após a escolha do gênero, escolhemos o autor que “todo mundo gosta”: Luis Fernando Veríssimo. Instantaneamente lembramo-nos do divertidíssimo conto Grande Edgar, que está no livro “Mentiras que os homens contam”.
Com os temas de trabalho definidos, seguimos para o caminho da música, que, por geralmente ter letras que podem ser trabalhadas como poemas, acabam diversificando os tipos de textos trabalhados. A música que escolhemos foi “Maior Abandonado”, de Cazuza e Frejat.

Publico alvo: alunos do 8º ano B

Recursos:
Ø      Materiais: aparelho de som, computador com internet, câmera fotográfica, etc.
Ø      Humanos: as professoras cursistas, os alunos e o professor do laboratório de informática.

Disciplina envolvida: Língua Portuguesa

Metodologia
1º Momento:
Neste primeiro momento, será feita uma aula expositiva composta pela apresentação da música (“Maior Abandonado”, de Cazuza e Frejat), sua compreensão e interpretação. Algumas questões orais deverão guiar a discussão, tais como:
·         O que é um “maior abandonado”, citado no título da música?
·         Por que a música diz que “raspas e restos me interessam” (linhas 8 e 9), “mentiras sinceras me interessam” (linha 11)?
·         O que são “mentiras sinceras”?
·         Quem é o “tu” ao qual a música se refere?
·         A que se refere à passagem “pequenas porções de ilusão” (linha 10)?
·         Que tipo de proteção o “maior abandonado” deseja?
2º Momento:
Apresentação do conto “Grande Edgar” de Luis Fernando Veríssimo. Após a apresentação será feita uma leitura silenciosa pelos alunos e em seguida a leitura expressiva pelo professor.
A compreensão e a interpretação serão feitas de forma oral, guiada por questões como:
·        Já lhe aconteceu situações parecidas com a do conto? De que forma?
·         Você esqueceu-se de alguém, ou alguém esqueceu quem você era?
·        Por que nos esquecemos tão facilmente dos outros?
·        Por que confundimos estranhos com pessoas conhecidas?
·        Por que o personagem “naturalmente” escolhe o caminho “menos racional e recomendável, que leva à tragédia e à ruína”?
·        Será que nós ou as outras pessoas são tão pouco importantes a ponto de sermos esquecidos?
·        Será que nós nos damos à devida importância?
Terminada a discussão, será feita a entrega de um resumo teórico sobre o gênero conto, sua história, principais autores e características estruturais. Logo após, será feita a análise do conto “Grande Edgar”, conforme as características: apresentação, complicação, clímax e desfecho. Esta análise será feita pela turma junto com o professor.

3º Momento:
Feita a análise do gênero, faz-se a avaliação, que consiste na elaboração de um pequeno texto que responda questões como: “Quem é o “maior abandonado do título da música?”, “Você conhece maiores abandonados como aquele do qual a música fala?”, “O que fazer para não virarmos maiores abandonados?“, Já lhe aconteceu situações parecidas com a do conto? Quais?

4º Momento:
            Socialização dos textos produzidos pelos alunos. Cada aluno fará a leitura de sua produção. A turma selecionará três textos a serem postados no blog da escola e das cursistas.

Período de realização:
Ø      11/04/2011 – Apresentação da música Maior Abandonado, de Cazuza e Frejat;
Ø      11/04/2011 – Compreensão e interpretação da música de forma oral, tentando levantar assuntos que se relacionem com o tema do abandono/distanciamento entre pessoas, tratado no conto que virá a seguir;
Ø      12/04/2011 – Apresentação e leitura silenciosa do conto Grande Edgar de Luis Fernando Veríssimo;
Ø      12/04/2011 – Leitura expressiva do conto pelo professor;
Ø      12/04/2011 – Compreensão e interpretação do conto de forma oral, destacando temas como “Como nos distanciamos de pessoas importantes ao longo da vida?”, “Como nos tornamos ‘apenas mais um’ aos olhos da sociedade?”, “Como nós mesmos não nos damos à devida importância?”, etc.;
Ø      15/04/2011 – Análise do conto conforme a estrutura/características do gênero (situação inicial, complicação, clímax e desfecho);
Ø      18/04/2011 – Produção textual;
Ø      19/04/2011 – Socialização das produções textuais na turma e seleção de três textos.

Formas de socialização: blog das cursistas (idealizadoras do projeto), blog da escola...

Avaliação:
Será levada em conta a participação do aluno nas discussões e também o texto elaborado em aula, cujo tema permite que seja observado o entendimento do aluno perante os conteúdos apresentados.

Bibliografia
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Grande Edgar. In: As mentiras que os homens contam. São Paulo: Objetiva, 2000.

SOARES, Angélica. Gêneros Literários. São Paulo: Ática, 1997.

Webliografia


Produção dos alunos (Amostra)

Abandono
Hoje em dia as pessoas
Estão sendo abandonadas,
Qual será a solução?
Prender as pessoas da rua?

As crianças estão sendo
Tratadas como cachorros de rua,
Comendo restos de comida,
Vamos ajudá-las?

O Brasil é um país que tem...
Muitas pessoas abandonadas,
Principalmente, crianças sem pai e mãe.
Sem ninguém... Sozinhas no
Mundo.

As lágrimas escorrem
No rosto, com frio e com
Fome,
Crianças sozinhas, sozinhas...
Na escuridão.
Pedro Lucas Barbosa de Souza

Eterno abandono
Um dia aconteceu uma coisa muito estranha comigo, tinha reconhecido um cara, amigo meu. Mas ele não me reconheceu e eu me sentir muito abandonado e falei:
- E aí cara, tudo bem?
O cara olhou para minha pessoa e perguntou:
- Eu te conheço?
Respondi a ele:
- Eu sou seu amigo.
O cara, assustado, olhou para mim e saiu correu.
Como será que me sentir na história?
Respondo-lhes:
- Um “MAIOR ABANDONADO”
Romas Machado da Silva

Minha tristeza
Sou um menino de rua.
Moro na rua e não tenho onde ficar,
Durmo de baixo de banco de praça,
Meu lençol? É um papelão.
- Hein moço, sei que você é diferente de mim,
Porque você tem um lugar para ficar.
Sei que seus filhos são diferentes de mim,
Eles têm calçados e eu não.
Sei que eles têm roupas e educação.
- Moço não me deixe sozinho,
Me leve com você.
Fico na rua só sofrendo,
Ajude-me se não vou morrer nesse lugar.
Por favor, Moço!!! Não me deixe.
Joannes Joan Ferreira Freitas

Lembranças
Você já foi esquecido por uma pessoa muito amiga?
Pois eu já. É uma sensação ruim, nos sentimos como se não existíssemos. Tive um amigo que se esqueceu de mim, fiquei estranhando, pois nós fizemos a 5ª série juntos e só passou dois meses, fiquei pensando, como ele poderia se esquecer de mim? Então, criei coragem e perguntei:
- Você não se lembra de mim? Ele respondeu:
- Não. Por acaso você é dono de alguma “lojinha” que eu me esqueci de pagar?
Então, falei:
- Não. Pensei que eu era seu amigo da 5ª série.
Fiquei indignado... E lhe falei:
- Sou eu o Pablo.
- Agora eu me lembro de você e de nossas brincadeiras. Brincávamos de pirulito, era muito bom, muito mesmo.
E ele continuou:
-... Como pude me esquecer de você que é um amigão tão querido para mim? Eu estava vivendo abandonado sem amigos, sem nada... Agora, tenho você como amigo novamente.
Pablo Yang Costa de Sousa

Registro das atividades:

Professoras cursistas: Célia Sousa, Maria Jandaira e Gilvana Holanda (sentido horário)

Pesquisando a música e o conto a ser estudado

Assistindo o video (youtube) do Cazuza: música "Maior Abandonado"
Explorando o conto: "Grande Edgar"
Produzindo os textos