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domingo, 30 de outubro de 2011

Atividades do simulado da prova Brasil – 5º ano

Leia:

A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
 MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.


1. O trecho “A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua” (ℓ. 6) expressa
(A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.
(B) um comentário das amigas da dona da boneca.
(C) um desejo da dona de Guilhermina.
(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.


2. No trecho “Mas quando ela chora, eu não aguento” (ℓ. 5), a expressão destacada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de
(A) paciência.
(B) pena.
(C) raiva.
(D) solidão.


Leia:


CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149.


3. A bicicleta pode ser paga em
(A) três vezes.
(B) seis vezes.
(C) dezoito vezes.
(D) vinte e seis vezes.


Leia:

Feias, sujas e imbatíveis
(fragmento)
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.


4. No trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de
(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar.


5. A expressão “Vai encarar?” (ℓ. 2), é marca de linguagem
(A) científica.
(B) formal.
(C) informal.
(D) regional.


Leia:

Qualquer vida é muita dentro da floresta
Se a gente olha de cima, parece tudo parado.
Mas por dentro é diferente.
A floresta está sempre em movimento.
Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.
Vem o vento.
Vem a chuva.
Caem as folhas.
E nascem novas folhas.
Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimento.
Os pássaros deixam cair às sementes.
Das sementes nascem novas árvores.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.
E com o sol vem o dia.
Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48.


6. A ideia central do texto é
(A) a chuva na floresta.
(B) a importância do Sol.
(C) a vida na floresta.
(D) o movimento das águas.


7. O que diz o trecho:

“Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.” (v. 15-17)

acontece porque
(A) aparecem estrelas.
(B) brotam flores.
(C) chega o Sol.
(D) vem o vento.


8. No trecho “Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.” (v. 4), a palavra destacada refere-se à
(A) floresta.
(B) chuva.
(C) terra.
(D) cor.


Leia:



9. O objetivo do texto é
(A) alertar.
(B) anunciar.
(C) criticar.
(D) divertir.


Leia:
EVA FURNARI
EVA FURNARI – Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" - Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) - setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html


10. No trecho “Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, entre eles contam o Jabuti” (l. 15), a palavra destacada refere-se a
(A) lápis.
(B) livros.
(C) pincéis.
(D) prêmios.


11. O trecho que contém uma ideia de tempo é
(A) “Eva Furnari nasceu em Roma.” (l. 1-2)
(B) “radicando-se em São Paulo.” (l. 2)
(C) “formando-se no ano de 1976.” (l. 8)
(D) “seu primeiro livro foi lançado pela Ática.” (l. 11)


Leia:

Texto I
MEU DIÁRIO
7 de julho
Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.


Texto II




12. Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto
(A) trata dos horários impostos pelos pais.
(B) comenta sobre as broncas dos pais.
(C) fala sobre as brincadeiras dos pais.
(D) discute sobre o que os pais fazem.


13. No texto “MEU DIÁRIO”, frases como:

‘’Pai é um negócio fogo...’
‘...o Beto é o maior folgado...’
‘...mixou a brincadeira.’
indicam um tipo de linguagem utilizada mais por
(A) idosos.
(B) professores.
(C) crianças.
(D) cientistas.


Leia:

O menino que mentia 
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.


14. O texto tem a finalidade de
(A) dar uma informação.
(B) fazer uma propaganda.
(C) registrar um acontecimento.
(D) transmitir um ensinamento.


15. No final da história, pode-se entender que
(A) as ovelhas fugiram do pastor.
(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C) o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.


Leia:

Sobrenome
Como vocês sabem
Frankenstein foi feito
com pedaços de pessoas diferentes:
a perna era de uma, o braço de outra
a cabeça de uma terceira
e assim por diante.
Além de o resultado
ter sido um desastre
houve um grave problema
na hora em que Frankenstein
foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade
a quem era uma mistura
de várias pessoas?
A coisa só se resolveu
quando alguém lembrou
que num condomínio
cada apartamento
é de um dono diferente.
Foi assim que Frankenstein Condomínio
ganhou nome e sobrenome
PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996.


16. O assunto do texto é como
(A) as pessoas resolvem seus problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.


Leia:




17. A menina do texto
(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Homenagem aos professores...

Para homenagear os educadores da Escola Martinho Motta da Silveira, pelo dia do professor (15 de Outubro), a direção da escola, juntamente com sua equipe técnica, organizou um jantar, na quinta-feira (27 de Outubro) na escola para todos os professores e demais funcionários. Dentre as atividades da noite, foi ministrada uma palestra sobre este dia e sua importância pela coordenadora pedagógica Maria Jandaira.
O diretor, Raimundo da Paz, deu boas vindas a todos os presentes dizendo: - “Vocês são muito importantes para todos nós e hoje estamos aqui para confraternizar e comemorar. Sempre digo que vocês não estão na sala de aula só passando conteúdo, mas estão construindo os futuros cidadãos e lapidando nossas crianças, e isso é o diferencial da profissão de vocês. Parabéns a todos”.
Alguns alunos, do Mais Educação, fizeram uma homenagem aos presentes, através da dança e do teatro.
Após as apresentações e homenagens todos jantaram e participaram do sorteio de alguns prêmios e entrega de lembrancinhas.

Algumas imagens do evento...

Mural de entrada





Ana Rosa, Vera Garcia & Ivonete



Anderson, Angela & Andrew (Sentido horário)



Lenimar & Wilma



Maria Jandaira & Ana Carla



Célia Sousa & Maria Jandaira



Antonio Joseph, Maciel, Andrew, Raimundo & Fernando (Sentido horário)



Ivonete & Célia Sousa



Wilma & Maria



Critiane & Raimundo da Paz



Rose Cléa & Raimundo da Paz



Arlene & Raimundo da Paz



Vera Garcia & Raimundo da Paz



Marcel & Raimundo da Paz



José & Ana Carla



Raimundo da Paz & Fernando





 Gildete Holanda & Gilvana Holanda



Raimundo da Paz & Antonia Vieira


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

sábado, 22 de outubro de 2011

II Praticando para a prova Brasil

As atividades a seguir foram elaboradas por mim, profª Célia Sousa, e demais professores de Língua Portuguesa que participaram da II Oficina de Formação para a Prova Brasil, as mesmas foram trabalhadas com as oitavas séries no laboratório da escola.





 Leia:


A cabra e o asno

(Esopo)

Viviam no mesmo quintal. A cabra ficou com ciúme, porque o asno recebia mais comida. Fingindo estar preocupada, disse:
─ Que vida a sua! Quando não está no moinho, está carregando fardo. Quer um conselho? Finja um mal estar e caia num buraco.
O asno concordou, mas, ao se jogar no buraco, quebrou uma porção de ossos. O dono procurou socorro.
─ Se lhe der um bom chá de pulmão de cabra, logo estará bom ─ disse o veterinário.
A cabra foi sacrificada e o asno ficou curado.



Quem conspira contra os outros termina fazendo mal a si próprio.


(In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 55)




01. O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi:


(A) o sacrifício da cabra.


(B) o ciúme da cabra.


(C) o asno ter se jogado no buraco e quebrado vários ossos.


(D) o asno viver no mesmo quintal que a cabra.




02. O asno se jogou no buraco e quebrou uma porção de ossos porque

(A) a cabra estava com ciúmes dele.


(B) a cabra vivia com ele no mesmo quintal.


(C) queriam lhe dar um chá de pulmão de cabra.


(D) seguiu os conselhos da cabra.




Leia:


“Água Doce Cachaçaria”

Fui à Água Doce Cachaçaria e tomei uma cachaça da boa, mas tão boa que resolvi levar dez
garrafas para casa, mas Dona Patroa me obrigou a jogar tudo fora.
Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.
Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.
Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.
Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.
Peguei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.
Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.
A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.
Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.
Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.
O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.
Não me lembro do que fiz com a patroa!


(In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 23)




03. A inversão dos termos nas frases no decorrer do texto foi um recurso utilizado para:

(A) confundir o leitor.


(B) demonstrar como se comportam pessoas que bebem.


(C) retratar o estado de embriaguês da personagem.


(D) criticar a situação vivida pela personagem.




Leia:



Anedota incorreta

             Rio de janeiro – Politicamente incorreto, farei três coisas condenáveis pelos manuais de redações vigentes no país. Primeiro, contarei uma anedota que não é original e, mesmo que estivesse em primeira audição, neste nobre espaço não devia ser contada. Além disso, ridicularizarei um cidadão de outra nacionalidade, ainda por cima um cidadão lusitano, nosso irmão de sangue e língua.
Para coroar a sucessão e a gradação do crime, faltarei ao respeito para com um doente de moléstia grave. As pessoas de bom coração, bom gosto e boa formação cívica que passem adiante se acaso chegarem até aqui.
Deu-se que um português foi preso e trancafiado numa cela defronte a outra onde um leproso cumpria pena. Um dia, o português viu o leproso tirar um dedo do pé esquerdo e jogá-lo pela janelinha da cela para fora.
Uma semana depois, para espanto do português, o leproso tirou a orelha direita e jogou-a fora. Passaram-se dois dias, o doente tira o pé esquerdo e também o joga pela janelinha. Para horror do português, numa tarde de sábado, o leproso tira o nariz da cara e também o atira para fora da cela.
Era demais. Na manhã seguinte, quando os guardas faziam a ronda, o português pede que o levem ao diretor do presídio. Tinha uma denúncia importantíssima a fazer, exigia uma conversa com o responsável pela segurança da prisão. O guarda chamou um oficial, o oficial quis saber o que era, mas o português fincou o pé: era coisa tão relevante que somente poderia ser comunicada à autoridade máxima do local.
Levado ao diretor, o português olhou em volta, examinando o local para ver se havia alguma outra pessoa que pudesse ouvir o que tinha a dizer. Tranqüilizado a esse respeito, abaixou o mais que pôde a voz: "Doutor, não quero ser dedo-duro, mas o gajo que botaram na cela em frente à minha está a fugir aos pouquinhos".


(Fonte: CONY, Carlos Heitor. Folha de São Paulo 12/03/2005. In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 70-71)




04. No trecho “Doutor, não quero ser dedo-duro, mas o gajo que botaram na cela em frente à minha está a fugir aos pouquinhos”, a expressão destacada sugere que a personagem:

(A) não estava se sentindo bem.


(B) estava com receio de ser mal interpretada e fazer papel de fofoqueiro/delator.


(C) queria ser honesta.


(D) estava com medo de que seu dedo ficasse duro.




05. O pronome “a” em “... e jogou-a fora” (l. 12-13) refere-se a:

(A) semana.


(B) direita.


(C) orelha.


(D) janela.




06. Em “As pessoas de bom coração, bom gosto e boa formação cívica que passem adiante se acaso chegarem até aqui”, o termo destacado estabelece, neste trecho, relação de:


(A) causalidade.


(B) condição.


(C) concessão.


(D) tempo.




Leia:


Mães estão mais jovens e mais velhas

Pesquisa do IBGE divulgada ontem mostra que as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo. Em cada dez que deram à luz pela primeira vez em 2000, quatro tiveram menos de 20 anos; em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez. A faixa etária com maior número de mães de primeira viagem é de 15 a 19 anos. Um outro fenômeno, porém, está ocorrendo: aumenta também o número de mulheres de mais de 40 anos que se tornam mães. A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam a experimentar a maternidade. Segundo a pesquisa, essas mães têm escolaridade bem mais alta e foram notadas especialmente em São Paulo.


(Fonte: O Estado de S. Paulo, 7 maio 2005. In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 195)




07. No trecho “A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam...”, a palavra destacada substitui:

(A) mães de primeira viagem.


(B) mulheres de menos de 20 anos.


(C) faixa etária.


(D) mulheres de mais de 40 anos.




08. Das informações abaixo, retiradas do texto “Mães estão mais jovens e mais velhas”, qual é secundária?

(A) “... as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo”.


(B) “A faixa etária com maior número de mães de primeira viagem é de 15 a 19 anos.”


(C) “... aumenta também o número de mulheres de mais de 40 anos que se tornam mães.”


(D) “... em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez.”




Leia o anúncio publicitário da Nokia, abaixo:







09. É exemplo de linguagem informal, no texto:


(A) “E você, como vai?”


(B) “tá bem”.


(C) “Foi bom você perguntar”.


(D) “Você é que é feliz”.




Leia:

A estranha passageira

─ O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e ri nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia à oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobrando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.
─ Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
─ É para a senhora usar em caso de necessidade — respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
─ Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
─ Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
─ Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
─ Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: — Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o  pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
─ Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.


(Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. )




10. No texto “A estranha passagem”, há um traço de humor em:


(A) “É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero de vôo.”


(B) “É para a senhora usar em caso de necessidade”.


(C) “Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?”


(D) “... puxou a alavanca e empurrou o encosto com força caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados”.




11. No trecho “Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa”, o termo destacado estabelece relação de:

(A) explicação.


(B) conclusão.


(C) adição.


(D) oposição.




12. O uso constante dos dois pontos no texto sugere:

(A) um monólogo.


(B) um discurso indireto nitidamente visto no texto.


(C) diálogo entre os personagens, tratando-se de um texto narrativo.


(D) o uso dos dois pontos é um mero sinal que não ajuda e não interfere no texto.




Leia:




  
13. Na tirinha da Turma da Mônica, o traço de humor está no fato de:

(A) Mônica negar o sorvete a Cascão.


(B) Cascão estar desesperado pelo sorvete.


(C) Cascão estar com água na boca.


(D) Cascão não ter um sorvete.




14. Na frase “Me dá um teco desse sorvete!”, a expressão destacada representa uma marca de

(A) linguagem padrão.


(B) linguagem formal.


(C) linguagem coloquial.


(D) linguagem culta.




Leia:





15. Qual é a causa de a menina estar com problemas na escola?

(A) Ela odiar falar com o amigo.


(B) Ela não fazer o dever de casa, dormir durante a aula e fazer redação sobre um livro que não leu.


(C) Passar horas no telefone.


(D) O amigo não lhe dar bons conselhos.




Leia:





 16. Na tirinha acima, há maior efeito de humor por causa do (a):

(A) fala do personagem ser caipira.


(B) sorriso do casal no momento da foto.


(C) personagem estar empolgado com a câmera.


(D) queda do personagem do barranco com a câmera.