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sábado, 22 de outubro de 2011

II Praticando para a prova Brasil

As atividades a seguir foram elaboradas por mim, profª Célia Sousa, e demais professores de Língua Portuguesa que participaram da II Oficina de Formação para a Prova Brasil, as mesmas foram trabalhadas com as oitavas séries no laboratório da escola.





 Leia:


A cabra e o asno

(Esopo)

Viviam no mesmo quintal. A cabra ficou com ciúme, porque o asno recebia mais comida. Fingindo estar preocupada, disse:
─ Que vida a sua! Quando não está no moinho, está carregando fardo. Quer um conselho? Finja um mal estar e caia num buraco.
O asno concordou, mas, ao se jogar no buraco, quebrou uma porção de ossos. O dono procurou socorro.
─ Se lhe der um bom chá de pulmão de cabra, logo estará bom ─ disse o veterinário.
A cabra foi sacrificada e o asno ficou curado.



Quem conspira contra os outros termina fazendo mal a si próprio.


(In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 55)




01. O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi:


(A) o sacrifício da cabra.


(B) o ciúme da cabra.


(C) o asno ter se jogado no buraco e quebrado vários ossos.


(D) o asno viver no mesmo quintal que a cabra.




02. O asno se jogou no buraco e quebrou uma porção de ossos porque

(A) a cabra estava com ciúmes dele.


(B) a cabra vivia com ele no mesmo quintal.


(C) queriam lhe dar um chá de pulmão de cabra.


(D) seguiu os conselhos da cabra.




Leia:


“Água Doce Cachaçaria”

Fui à Água Doce Cachaçaria e tomei uma cachaça da boa, mas tão boa que resolvi levar dez
garrafas para casa, mas Dona Patroa me obrigou a jogar tudo fora.
Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.
Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.
Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.
Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.
Peguei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.
Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.
A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.
Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.
Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.
O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.
Não me lembro do que fiz com a patroa!


(In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 23)




03. A inversão dos termos nas frases no decorrer do texto foi um recurso utilizado para:

(A) confundir o leitor.


(B) demonstrar como se comportam pessoas que bebem.


(C) retratar o estado de embriaguês da personagem.


(D) criticar a situação vivida pela personagem.




Leia:



Anedota incorreta

             Rio de janeiro – Politicamente incorreto, farei três coisas condenáveis pelos manuais de redações vigentes no país. Primeiro, contarei uma anedota que não é original e, mesmo que estivesse em primeira audição, neste nobre espaço não devia ser contada. Além disso, ridicularizarei um cidadão de outra nacionalidade, ainda por cima um cidadão lusitano, nosso irmão de sangue e língua.
Para coroar a sucessão e a gradação do crime, faltarei ao respeito para com um doente de moléstia grave. As pessoas de bom coração, bom gosto e boa formação cívica que passem adiante se acaso chegarem até aqui.
Deu-se que um português foi preso e trancafiado numa cela defronte a outra onde um leproso cumpria pena. Um dia, o português viu o leproso tirar um dedo do pé esquerdo e jogá-lo pela janelinha da cela para fora.
Uma semana depois, para espanto do português, o leproso tirou a orelha direita e jogou-a fora. Passaram-se dois dias, o doente tira o pé esquerdo e também o joga pela janelinha. Para horror do português, numa tarde de sábado, o leproso tira o nariz da cara e também o atira para fora da cela.
Era demais. Na manhã seguinte, quando os guardas faziam a ronda, o português pede que o levem ao diretor do presídio. Tinha uma denúncia importantíssima a fazer, exigia uma conversa com o responsável pela segurança da prisão. O guarda chamou um oficial, o oficial quis saber o que era, mas o português fincou o pé: era coisa tão relevante que somente poderia ser comunicada à autoridade máxima do local.
Levado ao diretor, o português olhou em volta, examinando o local para ver se havia alguma outra pessoa que pudesse ouvir o que tinha a dizer. Tranqüilizado a esse respeito, abaixou o mais que pôde a voz: "Doutor, não quero ser dedo-duro, mas o gajo que botaram na cela em frente à minha está a fugir aos pouquinhos".


(Fonte: CONY, Carlos Heitor. Folha de São Paulo 12/03/2005. In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 70-71)




04. No trecho “Doutor, não quero ser dedo-duro, mas o gajo que botaram na cela em frente à minha está a fugir aos pouquinhos”, a expressão destacada sugere que a personagem:

(A) não estava se sentindo bem.


(B) estava com receio de ser mal interpretada e fazer papel de fofoqueiro/delator.


(C) queria ser honesta.


(D) estava com medo de que seu dedo ficasse duro.




05. O pronome “a” em “... e jogou-a fora” (l. 12-13) refere-se a:

(A) semana.


(B) direita.


(C) orelha.


(D) janela.




06. Em “As pessoas de bom coração, bom gosto e boa formação cívica que passem adiante se acaso chegarem até aqui”, o termo destacado estabelece, neste trecho, relação de:


(A) causalidade.


(B) condição.


(C) concessão.


(D) tempo.




Leia:


Mães estão mais jovens e mais velhas

Pesquisa do IBGE divulgada ontem mostra que as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo. Em cada dez que deram à luz pela primeira vez em 2000, quatro tiveram menos de 20 anos; em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez. A faixa etária com maior número de mães de primeira viagem é de 15 a 19 anos. Um outro fenômeno, porém, está ocorrendo: aumenta também o número de mulheres de mais de 40 anos que se tornam mães. A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam a experimentar a maternidade. Segundo a pesquisa, essas mães têm escolaridade bem mais alta e foram notadas especialmente em São Paulo.


(Fonte: O Estado de S. Paulo, 7 maio 2005. In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 195)




07. No trecho “A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam...”, a palavra destacada substitui:

(A) mães de primeira viagem.


(B) mulheres de menos de 20 anos.


(C) faixa etária.


(D) mulheres de mais de 40 anos.




08. Das informações abaixo, retiradas do texto “Mães estão mais jovens e mais velhas”, qual é secundária?

(A) “... as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo”.


(B) “A faixa etária com maior número de mães de primeira viagem é de 15 a 19 anos.”


(C) “... aumenta também o número de mulheres de mais de 40 anos que se tornam mães.”


(D) “... em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez.”




Leia o anúncio publicitário da Nokia, abaixo:







09. É exemplo de linguagem informal, no texto:


(A) “E você, como vai?”


(B) “tá bem”.


(C) “Foi bom você perguntar”.


(D) “Você é que é feliz”.




Leia:

A estranha passageira

─ O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e ri nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia à oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobrando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.
─ Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
─ É para a senhora usar em caso de necessidade — respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
─ Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
─ Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
─ Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
─ Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: — Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o  pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
─ Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.


(Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. )




10. No texto “A estranha passagem”, há um traço de humor em:


(A) “É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero de vôo.”


(B) “É para a senhora usar em caso de necessidade”.


(C) “Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?”


(D) “... puxou a alavanca e empurrou o encosto com força caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados”.




11. No trecho “Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa”, o termo destacado estabelece relação de:

(A) explicação.


(B) conclusão.


(C) adição.


(D) oposição.




12. O uso constante dos dois pontos no texto sugere:

(A) um monólogo.


(B) um discurso indireto nitidamente visto no texto.


(C) diálogo entre os personagens, tratando-se de um texto narrativo.


(D) o uso dos dois pontos é um mero sinal que não ajuda e não interfere no texto.




Leia:




  
13. Na tirinha da Turma da Mônica, o traço de humor está no fato de:

(A) Mônica negar o sorvete a Cascão.


(B) Cascão estar desesperado pelo sorvete.


(C) Cascão estar com água na boca.


(D) Cascão não ter um sorvete.




14. Na frase “Me dá um teco desse sorvete!”, a expressão destacada representa uma marca de

(A) linguagem padrão.


(B) linguagem formal.


(C) linguagem coloquial.


(D) linguagem culta.




Leia:





15. Qual é a causa de a menina estar com problemas na escola?

(A) Ela odiar falar com o amigo.


(B) Ela não fazer o dever de casa, dormir durante a aula e fazer redação sobre um livro que não leu.


(C) Passar horas no telefone.


(D) O amigo não lhe dar bons conselhos.




Leia:





 16. Na tirinha acima, há maior efeito de humor por causa do (a):

(A) fala do personagem ser caipira.


(B) sorriso do casal no momento da foto.


(C) personagem estar empolgado com a câmera.


(D) queda do personagem do barranco com a câmera.

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