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domingo, 28 de agosto de 2011

7 de Setembro: Independência do Brasil

“Independência do Brasil”
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido que foi o de Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

“Dia do Fico”
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".

“O processo de independência”
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradou a metrópole (Portugal), pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga levantou a espada e gritou: “Independência ou Morte!”. Este fato ocorreu no dia 7 de Setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado Imperador do Brasil.

Após a independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

Símbolos:
Bandeira da Ordem de Cristo. A primeira hasteada em solo brasileiro.


Bandeira Real. A primeira do Reino de Portugal, nas naus do descobrimento.


Bandeira de D. João III. Usada no Brasil durante a colonização.


Bandeira do Domínio Espanhol, utilizada durante o domínio espanhol em terras portuguesas.


Bandeira da Restauração. Bandeira do Reinado de D. João VI, marca o fim do domínio espanhol.


Bandeira do Principado do Brasil. Primeiro sinal de presença do Brasil, no campo político mundial, como parte integrante da nação portuguesa.


Bandeira de D. Pedro II, de Portugal. Utilizada após a morte de D. Afonso VI.


Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Bandeira do período de D. João VI.


Bandeira do Regime Constitucional. Última a tremular no Brasil com traços que lembram Portugal.


Bandeira Imperial do Brasil. Marca da emancipação política do Brasil, utilizada até a Proclamação da República.


Bandeira Provisória da República. Utilizada de 15 a 19 de novembro de 1889, sendo substituída pela atual.


Bandeira Nacional do Brasil atual.


Selo Nacional


O Selo Nacional é constituído por um círculo representando uma esfera celeste, igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil.

Armas Nacionais


             Onde é obrigatório o uso das Armas Nacionais?
*      No Palácio da Presidência da República;
*      Na residência do Presidente da República;
*      Nos edifícios-sede dos Ministérios;
*      Nas Casas do Congresso Nacional;
*      No Supremo Tribunal Federal;
*      Nos Tribunais Superiores e Federais de Recursos;
*      Nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal;
*      Nas Prefeituras e Câmaras Municipais;
*      Na frontaria dos edifícios das repartições públicas federais;
*      Nos quartéis das forças: federais de terra, mar e ar e das polícias militares e corpos de bombeiros militares, nos seus armamentos, bem como nas fortalezas e nos navios de guerra;
*      Na frontaria ou no salão principal das escolas públicas;
*      Nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais dos órgãos federais.

Hino/Letra:
Hino Nacional
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
de um povo heróico o brado retumbante,
e o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
conseguimos conquistar com braço forte,
em teu seio, ó liberdade,
desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada, idolatrada, salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
de amor e de esperança à terra desce,
se em teu formoso céu, risonho e límpido,
a imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
és belo, és forte, impávido colosso,
e teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada, entre outras mil,
és tu, Brasil, ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada, Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
ao som do mar e à luz do céu profundo,
fulguras, ó Brasil, florão da América,
iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra, mais garrida,
teus risonhos lindos campos têm mais flores;
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida em teu seio mais amores.
Ó pátria amada, idolatrada, salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado,
e diga o verde-louro dessa flâmula
- paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta,
nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada, entre outras mil,
és tu, Brasil, ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada, Brasil!
Poema de Joaquim Osório Duque Estrada
Música de Francisco Manoel da Silva

Hino da Independência
Já podeis da Pátria, filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil,
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa...
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!...
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços;
São muralhas do Brasil
Brava gente brasileira!
Parabéns, oh! Brasileira!
Já com garbo juvenil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações;
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!...
Letra: Evaristo da Veiga
Música: D. Pedro I

Hino à Pátria
A Pátria não é ninguém: são todos.
E cada qual tem no seio dela
o mesmo direito à idéia, à palavra, à associação.
A Pátria não é um sistema,
nem uma seita, nem um monopólio,
nem uma forma de governo;
é o céu, o solo, o povo, a tradição,
a consciência, o lar, o berço dos filhos e o
túmulo dos antepassados,
a comunhão da lei, da língua e
da liberdade.
Os que a servem são os que
não invejam, os que não infamam,
os que não conspiram, os que não desalentam,
os que não emudecem,
os que não se acobardam, mas resistem,
mas se esforçam, mas pacificam,
mas discutem, mas praticam a justiça,
a admiração, o entusiasmo.
Rui Barbosa

Hino à Bandeira Nacional
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz.
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Contemplando o teu vulto sagrado
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Sobre a imensa Nação brasileira
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor.
Letra de Olavo Bilac
Música de Francisco Braga

Hino da
Proclamação da República
Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha avante, da Pátria no altar.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Se é mistério de peitos valentes,
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes,
Batizou este audaz pavilhão.
Mensageiro de paz, paz queremos,
E de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos,
Eis de ver nos lutar e vencer.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Do Ipiranga é preciso que o brado,
Seja um grito soberbo de fé,
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia pois, brasileiros, avante!
Verde louros colhamos louçãos,
Seja o nosso país triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Letra: Medeiros e Albuquerque
                                 Música: Leopoldo Miguez

Hino de Marabá 
I
Deslumbrante é o marulhar do Tocantins
No soberbo e majestoso curso de beleza
Que as vistas cobiçosas do mundo desconhecem
Pois Deus o fez assim disfarçado em singeleza.
(Refrão)
És cidade relicária graciosa
Imponente na história que palpita
Nos corações de teus filhos
Que cantam sem cessar
Marabá! Marabá! Terra Bendita.
II
Deu-nos berço de bonança e de alegria
Por ter vivido aqui os nossos velhos ancestrais
Deu enfim ao seu povo a terra hospitaleira
Com os lauréis da glória - os vastos castanhais
III
Como precioso presente imerso ao leito
Várias blendas como prêmio deu a natureza
Deu-lhe o Ouro, o Cristal, em profusão o Diamante
Na mais pura e vicejante seara de riqueza.
Letra: Pedro Valle e Moisés da Providência Araújo
Música: Moisés da Providência Araújo

Filmes sobre a Independência do Brasil:
*      Independência ou Morte
Ano: 1972
Direção: Carlos Coimbra
Gênero: histórico / drama
Duração: 108 minutos
Elenco (principais): Tarcisio Meira, Gloria Menezes, Anselmo Duarte e Kate Hanson
Resumo: O tema principal do filme é o processo histórico da Independência do Brasil. Apresenta uma visão heróica e nacionalista do evento. Foi   feito em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil.
          
            *      Carlota Joaquina, Princesa do Brasil
Ano: 1995
Direção: Carla Camurati
Gênero: histórico / comédia
Duração: 100 minutos
Elenco (principais): Marieta Severo, Marco Nanini, Beth
Goulart, Marcos Palmeira e Maria Fernanda
Resumo: O filme aborda a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil em 1808. Ótima referência para entender o Brasil no começo do século XIX e as raízes do processo de independência do nosso país.

Dados sobre a Bandeira do Brasil



Mapa do Brasil: divisão regional


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